Sou tomista convicto. O aspecto da Filosofia pelo qual mais me interesso é a Filosofia da História. Em função deste encontro o ponto de junção entre os dois gêneros de atividade em que me venho dividindo ao longo de minha vida: o estudo e a ação. O ensaio em que condenso o essencial de meu pensamento explica o sentido de minha atuação ideológica. Trata-se do livro Revolução e Contra-Revolução.

26 de agosto de 2013

O sorriso dos céticos jamais conseguiu deter a marcha vitoriosa dos que têm Fé

A linguagem dos fatos é outra. No campo das idéias, não existe apenas o antigo e o novo, como quereriam os evolucionistas. Existem também, e sobretudo, o verdadeiro, o bom, o belo e o perene. Em contraposição irreconciliável com o erro, o mal e o disforme. E ao verum, bonum e pulchrum, significativos setores da juventude hodierna não só permanecem sensíveis, mas engajaram uma marcha de resoluta expansão.

A tradição do perene não é morte, mas vida — vida de hoje e vida de amanhã. De outra maneira não se explicaria este fato patente, que é a repercussão da Contra-Revolução na mais nova juventude deste nosso novíssimo continente.

Não pretendo ser apenas um defensor do passado, mas um colaborador — com outras forças vivas — para influir no presente e preparar o futuro. Estou certo de que os princípios a que consagrei minha vida são hoje mais atuais do que nunca e apontam o caminho que o mundo seguirá nos próximos séculos. Os céticos poderão sorrir. Mas o sorriso dos céticos jamais conseguiu deter a marcha vitoriosa dos que têm Fé.

Fonte: Auto-retrato filosófico

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