A coexistência pacífica da Igreja com o comunismo deve ser recusada pelos católicos:
1º argumento – A ordem temporal exerce uma ação formadora – ou deformadora – profunda sobre a alma dos povos e dos indivíduos. A Igreja não pode, pois, aceitar uma liberdade que implique em calar sobre os erros do regime comunista, criando no povo a impressão de que Ela não os condena.
2º argumento – Renunciando a ensinar os preceitos do Decálogo que fundamentam a propriedade privada (7º e 10º Mandamentos), a Igreja apresentaria uma imagem desfigurada do próprio Deus. O amor de Deus, a prática da virtude da justiça e o pleno desenvolvimento das faculdades do homem, e, portanto, a sua santificação, ficariam assim gravemente prejudicados.
3º argumento – A Igreja não pode aceitar o comunismo como um fato consumado e um “mal menor”.
Fonte: Acordo com o regime comunista – para a Igreja, esperança ou autodemolição?, p. 67
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